sexta-feira, 30 de abril de 2010

quando o povo diz, ou é ou está para ser

estou num quarto de hotel a descansar antes de começar os espectáculos e oiço a senhora das limpezas nos outros quartos a cantar de forma divinal uma música do zeca afonso.
há de facto momentos mágicos na vida.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

o seu a seu dono

hoje quero falar aqui num dos discos mais completos e que mais me influenciou lá pelo finalzinho dos anos 80, início dos 90 numa época em que quem não gostasse do noiedo dark/new wave não era pessoa normal. eu que sempre fui do ritmo, não ía nessas cantorias, algumas até só vim a gostar passados 20 anos, o que me faz concluir que sou pessoa mais permeável hoje do que era com 19 anos. crescer vale a pena.
a carmel tinha o ritmo, era actual -e pasmeme-se- inglesa; isso contribuiu grandemente para me sentir mais integrada numa adoslescência marginal musicalmente.
cheguei a ouvir pérolas do género "o quê, andas nas belas-artes e não gostas de joy division?!" o que me levava a ter discussões queixoteanas para explicar que a música brasileira não era só mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar durante horas a fio.
enfim isto hoje não faz sentido nenhum até porque a world music (detesto este conceito) começou a entrar na moda muito por culpa, diga-se de passagem, da colectânea red hot. hoje é-se culto musicalmente por gostar de sons do mali ou do curdistão. e ainda bem, digo eu.

resumindo, gosto muito deste disco ainda que isso não interesse nem ao menino jesus.




carmel aqui
e aqui
e ainda aqui

e por esse youtube a fora

segunda-feira, 26 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

costas largas tenho eu.
bebé!