se eu fosse peixe nadaria de costas
perto da espinha o arrepio é mais romântico.
o nome da cidade onde nadaria seria nada
e viria a dizer nos livros da ciência especializada
que todos os meus vizinhos nadariam como eu,
de costas perto do arrepio.
onde a água sai do corpo e
a febre a seca em momentos de crise social
somos peixes a nadar de costas
apenas isso e as escolas do mundo
continuam iguais, a cuspir poetas.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
...
estou feliz porque fez ontem 9 anos que a minha avó morreu e no dia anterior 12 que o meu pai morreu
e eu não me lembrei.
e eu não me lembrei.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
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repara como não mudei nada. repara bem. a franja recorta-se pela linha do meio-pensamento como de costume.
as riscas da camisola ainda guardam entre si a mesma distância milimétrica. o fio dos lábios continua a coser as coisas que não me saiem da cabeça num eterno patchwork. nada muda e eu muda.
talvez seja esse o meu tesouro enterrado no fundo mar que não encontras.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
conversas prováveis
- quem não leva uma piada a sério é porque nunca chorou com um samba.
- porquê?
- não sei nem quero saber.
- porquê?
- não sei nem quero saber.
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