vou só ali à china e já volto.


até ao santo antónio.

na mesinha de cabeceira e no coração

http://www.youtube.com/watch?v=8w9yJdkeryI

não estás aqui.
mas
sonhei contigo.


hoje é um feliz dia triste.

vou deixar crescer 4 braços e mais 3 corações

saldo positivo

chegar aos 38 anos e só me ter arrependido de duas coisas nesta vida não é nada mau.

mas fliscorne ainda vou tocar, podes ter a certeza.

verso puro,

se estás presente

serás omnifuturo.

porquê?

era assim porque era assim.

nada mais havia a questionar.

dia da (minha) mãe

a minha mãe inventou o meu mundo.

no 1º de maio perder tempo a discutir campanhas de hipermercados?

não.
o rufus é que a sabe toda.
come e cala-te.

...

não tenho o poder da palavra. nunca a penduro na parede certa. não sei exprimir o meu sentido dela.
para mim a palavra é um desenho, até uma frase pode ser um desenho. sou como os chineses que lêem pequenos desenhos. falo pequenos desenhos tão figurativos quanto me é possível desenhá-los mas no fim tudo acaba em grandes gatafunhos como se eu fosse o último dos conceptualistas. e não sou.
o verdadeiro sentido de uma palavra nunca é para mim ele próprio, só, única e exlusivamente. falo como penso, escrevo como desenho. por conceitos. conceitos egoistas, meus que mais ninguém lê. não que eu não queira, apenas porque os não consigo traduzir. falar é sempre uma frustração, é qualquer coisa que fica perto do que quero dizer mas nunca lá chega. como eu