sábado, 17 de outubro de 2009

Dias de tudo, vésperas de nada


devias vir. eu fazia-te um chá de erva cidreira e ficávamos a falar dos teus pais e dos teus avós até serem horas de fazer os bifes de perú para o jantar. era quentinho quando eu não precisava de achar que devias vir. tão quente que eu nem sabia que havia frio. às vezes, lá no fundo dos teus olhos davas-me vontade de chorar de felicidade, tu vias-me inteira e eu nem pensava em filosofias. nada precisava ser real enquanto estavas por perto. depois perguntei muito pelo mundo só para chegar à conclusão que apenas precisava de ti. devias vir ou eu ía ter contigo. é assim simples. só isto, afinal.

4 comentários:

  1. Anónimo09:29

    espero que um dia vás. mas só daqui a muito tempo está bem? se n fica ca uma igual a ti

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  2. simples pq afinal tu também és parte dela. Ela virá. Tu deixa-te estar por enquanto. Fazes falta.

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  3. Anónimo15:47

    tão quente que eu nem sabia que havia frio

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